domingo, 27 de janeiro de 2013

Inutilidades

Gosto do silêncio das coisas inúteis. Tão inúteis como o sentido que lhes dou. E no entanto gosto de saber que continuam assim…inúteis. Na verdade fiz um esforço para que se transformassem em inutilidades, para que facilmente delas me pudesse despedir caso o peso fosse demasiado. E contemplo essas mesmas coisas inúteis, apenas pelo prazer de saber que a qualquer momento posso deixa-las cair. Sem alarido, sem mágoa, sem dor. Em silêncio.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os meus desejos para 2013 em 2.55 minutos

O que eu queria mesmo muito, muito, muito, tipo dava o meu 6º dedo do pé era … (pausa para se ouvir o rufar dos tambores): muita cama. Ou sofá. Ou até mesmo no chão. Ou, na loucura , em cima de um cadeirão, que chegada a esta altura do campeonato uma pessoa já nem é esquisita. É onde calhar, desde que não seja incomodada e consiga levar a coisa até ao fim.
Os meus mais imediatos desejos para 2013 envolvem a palavra de 4 letras começada em S e acabada em O, sem a qual ninguém consegue passar (há quem afirme que o Prof. Marcelo não precisa, o que é capaz de explicar alguma coisa). É sem pudor que afirmo que o que eu preciso mesmo é de dormir e acabar como o SonO que me assola e me mina o raciocínio.
Dormir 12h seguidas, tipo sem ter ninguém para me acordar seja por que razão for. Só dormir…assim…tipo até não poder mais. E depois voltar-me para o outro lado e continuar a dormir… tipo até conseguir.

E é isto. Sou uma egoísta, eu sei.